angélica banharadieta – angélica banhara http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br Fitness, alimentação saudável e bem-estar Fri, 07 Apr 2017 17:44:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Benefícios do óleo de coco não são confirmados, afirmam associações médicas http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br/2017/04/05/beneficios-do-oleo-de-coco-nao-sao-confirmados-afirmam-associacoes-medicas/ http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br/2017/04/05/beneficios-do-oleo-de-coco-nao-sao-confirmados-afirmam-associacoes-medicas/#respond Wed, 05 Apr 2017 13:30:25 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/16126164.jpeg http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br/?p=416
Óleo de coco: faltam estudos consistentes que confirmem os benefícios de consumo

Não existe pílula mágica para emagrecer ou ficar saudável. Parece óbvio? Não é. Tanto que volta e meia surge uma novidade, um produto ou um alimento que parece ser a salvação para acabar com a barriga ou garantir uma vida mais longa. Com o óleo de coco não foi diferente.

O produto obtido a partir da polpa do coco fresco maduro, apesar de ser fonte de ácido graxo saturado (gordura saturada), começou a ser apontado como a opção mais saudável para usar na cozinha, indicado para ser consumido em shakes e até puro, às colheradas, visando desde perda de peso e redução da circunferência abdominal até prevenção de doenças degenerativas. Num momento em que muitas pessoas se informam pelas redes sociais e reproduzem informações sem checar se são verdadeiras ou confiáveis, instituições como a Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) divulgaram posicionamentos para esclarecer o que está comprovado cientificamente sobre o óleo de coco.

O posicionamento mais recente foi o da Abran, na semana passada. Vamos às evidências apresentadas:

  • Na comparação com óleos vegetais menos ricos em ácidos graxos saturados, recente revisão mostrou que o óleo de coco aumenta o colesterol total (particularmente o LDL-colesterol) o que contribui para um maior risco cardiovascular.
  • Sobre o possível efeito antibacteriano, antifúngico, antiviral e de aumento de imunidade: tratam-se de estudos são experimentais, sem estudos clínicos demonstrando esse efeito. Assim, faltam ainda evidências suficientes para recomendar o óleo de coco como agente antimicrobiano ou imunomodulador.
  • Até o momento, não existem estudos clínicos sobre o efeito de óleo de coco na função cerebral. E não há evidências clínicas de que o óleo de coco possa proteger ou atenuar doenças neuro-degenerativas, como a doença de Alzheimer.

E sobre o emagrecimento??? Segundo a Abran, apenas um número muito pequeno de estudos, com resultados controversos, tem relatado os efeitos do óleo de coco sobre o peso corporal em seres humanos. No que se refere à saciedade, pequeno estudo mostrou que não existe efeito de uma refeição rica em ácidos graxos de óleo de coco sobre o apetite ou ingestão alimentar.

  • No geral, não existem evidências suficientes para concluir que o consumo de óleo de coco leva à redução de gordura.

Considerando a associação entre consumo de ácidos graxos saturados e o risco de doenças cardiovasculares e a ausência de grandes estudos bem controlados relativos ao óleo de coco em humanos, a Abran recomenda que o produto:

  • não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento da obesidade;
  • não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento de doenças neuro-degenerativas;
  • não deve ser prescrito como nutriente antimicrobiano e
  • não deve ser prescrito como imunomodulador.

Cintura fina?
Sobre o o uso do óleo de coco para perda de peso, veja o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

“A Sbem e a Abeso posicionam-se frontalmente contra a utilização terapêutica do óleo de coco com a finalidade de emagrecimento, considerando tal conduta não ter evidências científicas de eficácia e apresentar potenciais riscos para a saúde.

A Sbem e a Abeso também não recomendam o uso regular de óleo de coco como óleo de cozinha, devido ao seu alto teor de gorduras saturadas e pró-inflamatórias. O uso de óleos vegetais com maior teor de gorduras insaturadas (como soja, oliva, canola e linhaça) com moderação, é preferível para redução de risco cardiovascular.”

Controle do colesterol
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) também se posicionou sobre o assunto ainda no final de 2015, quando a onda de consumo de começou.

“Considerando a influência dos ácidos graxos ingeridos sobre os fatores de risco das doenças cardiovasculares e sobre as concentrações plasmáticas de lípides e lipoproteínas, e o preço para a aquisição desse tipo de produto, o óleo de coco, quando utilizado, deve seguir os princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer. A recomendação é de que seja usado em pequenas quantidades e em preparações culinárias, preferencialmente compostas por alimentos in natura ou minimamente processados, não sendo recomendado para tratamento da hipercolesterolemia.”

Bom senso
Diante de cada novo modismo alimentar aproveito para conversar sobre o assunto com várias nutricionistas. Quem não se lembra da onda da quinoa, da linhaça, da chia, da goji berry…

E, embora nem sempre haja consenso, com uma coisa os especialistas concordam: não existe um único alimento que seja garantia de vida longa ou de barriga lisinha. Estar dentro do peso e com a saúde em dia depende de um conjunto de hábitos, esses sim, conhecidos de todos:

  • Ter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e alimentos frescos
  • Praticar atividade física com regularidade
  • Não fumar
  • Controlar do stress
  • Ter um sono de boa qualidade

Nada disso é importado, raro, caro: só depende da gente. Então, o que você vai fazer hoje pela sua saúde?

A seguir, os links dos posicionamentos.

Abran http://abran.org.br/para-publico/posicionamento-oficial-da-associacao-brasileira-de-nutrologia-respeito-da-prescricao-de-oleo-de-coco/

Sbem e Abeso https://www.endocrino.org.br/media/uploads/posicionamento_oficial_%C3%B3leo_de_coco_sbem_e_abeso.pdf

CFN http://www.cfn.org.br/index.php/saiba-mais-sobre-oleos-de-coco-e-de-canola/

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Detox pós-festas faz faxina no organismo e enxuga os excessos http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br/2017/01/03/detox-pos-festas-faz-faxina-no-organismo-e-enxuga-os-excessos/ http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br/2017/01/03/detox-pos-festas-faz-faxina-no-organismo-e-enxuga-os-excessos/#respond Tue, 03 Jan 2017 15:08:33 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/16126164.jpeg http://angelicabanhara.blogfolha.uol.com.br/?p=274 Chás de ervas são indicados nos cardápios para desintoxicar o organismo
Chás de ervas são indicados nos cardápios para desintoxicar o organismo

Quem nunca exagerou na comilança no Natal ou bebeu mais do que deveria no feriado de Réveillon que atire a primeira taça…
Melhor do que se culpar e achar que todo o esforço de manter um cardápio saudável em 2016 foi em vão é caprichar na hidratação do organismo e apostar em alimentos que ajudam a desintoxicar o organismo para começar o ano cheio de energia e disposição.
A nutricionista Andrezza Botelho, da clínica Andrezza Botelho Nutrição Inteligente, em São Paulo, dá algumas sugestões para essa faxina pós-festas. “A ideia é, por três a cinco dias, cortar ou reduzir muito os alimentos que sobrecarregam o organismo e focar em opções antioxidantes, antiinflamatórias e diuréticas”, conta Adrezza, que é especializada em detox e nutrição funcional.

A seguir, Andrezza elenca os cinco alimentos / substâncias campeões para desintoxicar o organismo e mostra como incluí-los no dia a dia em um cardápio detox.

1 – Chás diuréticos e protetores do fígado (tomar 1 litro por dia)

Você pode aproveitar a casca do abacaxi para fazer um chá gelado com gengibre e canela
Você pode aproveitar a casca do abacaxi para fazer um chá gelado com gengibre e canela

Dente de leão, cavalinha, camomila, melissa, hortelã, chá da casca do abacaxi, boldo e carqueja são boas opções. “O chá de camomila é excelente para diminuir a fome porque acalma não só o sistema nervoso central, mas a mucosa gástrica”, conta Andrezza. Boldo e carqueja são indicados para desintoxicar o fígado. “Quanto mais amargo, melhor. Nessa época do ano o fígado é muito sobrecarregado. Tudo passa por ele o tempo inteiro: a gordura, o álcool das bebidas. É importante num processo de desintoxicação tomar chás que melhoram a saúde hepática e tiram o peso desse órgão”, completa a especialista. 

O chá de ervas secas devem ser preparados em infusão: leve 1 litro de água ao fogo e desligue quando começar a ferver. Acrescente 1 colher de sobremesa da erva, cubra o recipiente e deixe descansar por 10 minutos. Coe, beba e guarde o restante na geladeira.

Chá de casca de abacaxi: tire a coroa e lave bem o abacaxi. Descasque-o, corte em fatias e guarde na geladeira, para comer após as refeições. Coloque 1,5 litro de água em uma panela grande e junte as cascas. Você pode acrescentar canela em pau e gengibre, que são termogênicos (aceleram a queima de gorduras). Leve ao fogo médio até levantar fervura, abaixe o fogo e deixe fervendo por 5 minutos. Coe e guarde na geladeira.

Para manter o organismo hidratado, tome água ao longo do dia. ‘’O ideal é não chegar a sentir sede. Quando sentimos sede, é porque já estamos em um processo de desidratação”, afirma Andrezza. “E nada substitui a água: nenhum chá, nenhum suco, pela própria composição química dela”, completa.


2 – Frutas antioxidantes e ricas em enzimas digestivas

As frutas são importantes no cardápio detox por serem ricas em fibras, vitaminas e antioxidantes
As frutas são importantes no cardápio detox por serem ricas em fibras, vitaminas e antioxidantes

Frutas vermelhas: são antioxidantes (combatem os radicais livres) e contribuem também para a saúde da pele. “A intoxicação se manifesta muito pela pele, na forma de acne, aftas”, conta Andrezza.
Nessa época do ano, vale apostar nas uvas, ameixas e melancia. “Evite comprar a melancia cortada pelo risco de contaminação por manipulação e porque é muito perecível. Opte pela versão mini”, sugere a nutricionista. Outras boas opções:
Melão: diurético.
Abacaxi: rico em bromelina, enzima que facilita a digestão.
Mamão: contém papaína, mais uma enzima digestiva.
Maçã, pera, ameixa ou pêssego: “Costumo sugerir fruta com casca comestível no lanche, para reduzir o índice glicêmico”, diz Andrezza.


3 -Vegetais verde-escuros e legumes

A nutricionista Andrezza sugere começar a refeição com uma salada colorida
A nutricionista Andrezza Botelho sugere começar a refeição com uma salada colorida

Couve, espinafre, rúcula, escarola, agrião. “Os verde-escuros são ricos em MSM (metil sulfanil metano), que é um medicamento natural para o fígado”, conta a nutricionista. Outras sugestões:
Acelga: rica em cálcio.
Rama da cenoura: pode ser usada para temperar (como se fosse uma salsinha) ou no próprio suco verde.
Folhas de brócolis: também podem ser usadas no suco, pois são ricas em nutrientes desintoxicantes.
Pepino e salsão: são muito diuréticos.

Nos cardápios detox, Andrezza sugere o consumo de purês, cremes e sopas frias de vegetais à noite. “Esse é o horário do fígado na medicina tradicional chinesa. Ele é o órgão principal para a desintoxicação do organismo. E ficar sem mastigar após as 19 horas vai ajudar muito esse processo detox.”
É simples assim: faça uma sopa com bastante verduras e legumes e bata no liquidificador.

Se não gosta da textura dos purês ou cremes, uma opção comer verduras e legumes cozidos no jantar, para facilitar a digestão. E lembre-se de consumir outros tubérculos além da batata, como inhame, batata-doce, cara, mandioca, mandioquinha.


4 – Gengibre e cúrcuma

O gengibre é um anti-inflamatório natural e antioxidante. Tem efeito termogênico e, por isso, acelera o metabolismo, ajudando na digestão e no emagrecimento. A cúrcuma tem efeito anti-inflamatório e hepatoprotetor (protege o fígado). Também é um potente antioxidante.

”Uso muito a cúrcuma, o gengibre e a pimenta caiena como temperos antibarriga: eles têm um poder antiinflamatório muito importante. Eu percebo a redução de gordura abdominal das pacientes que fazem uso constante”, conta Andrezza.


5 – Extrato de própolis

Anti-inflamatório, tem ação antioxidante e antibactericida. A sugestão é tomar diariamente de 15 a 20 gotas do extrato diluído em um pouco de água.


Cortar o que atrapalha

Nos dias de detox é fundamental retirar do cardápio alimentos inflamatórios e que sobrecarregam  o organismo. São eles:

  • Embutidos (presunto, peito de peru, salsicha): contém excesso de sódio, o que faz reter líquidos.
  • Frituras.
  • Bebidas alcoólicas, para “descansar” o fígado.
  • Produtos industrializados ultraprocessados: biscoito, salgadinho de pacote, pão, macarrão, comida pronta congelada…
  • Laticínios (inclusive os sem lactose, já que é ideia nesses dias é reduzir a gordura animal).
  • Carnes.
  • Café.
  • Açúcar e adoçantes.

“A proposta nesses dias é priorizar alimentos in natura: frutas, verduras, grãos, tubérculos. Comida de verdade e ingredientes frescos. Não ficar preso às calorias, mas focar nos nutrientes dos alimentos”, explica Andrezza.

Transpirar também é importante no processo de desintoxicação. Para quem gosta e tem acesso, a sauna é uma opção. Ou atividades aeróbicas em que você transpire, para eliminar toxinas pelos poros.
Outro ponto é fazer o intestino funcionar: isso vai ser natural nos dias de detox por conta da alimentação rica em fibras e dos chás. A atividade física também estimula o funcionamento do intestino. 


Cardápio Detox

A nutricionista Andrezza Botelho sugere, a seguir, um menu que pode ser seguido por três a cinco dias para desintoxicar o organismo


ao acordar, em jejum

Shot antibarriga: 50 ml água de coco, 1 pitada de gengibre em pó, cúrcuma e pimenta caiena. 


café da manhã

O café da manhã detox inclui suco verde e frutas
O café da manhã detox inclui suco verde e frutas

Suco verde: 150 ml de água de coco, 1 folha couve bem lavada (de preferência orgânica) e gengibre (pode acrescentar outras frutas, como abacaxi e maçã)

1/2 papaia (melão, melancia ou manga) com 1 col. (sopa) de quinua em flocos, chia ou aveia

Se estiver com mais fome:
1 tapioca (2 col. de sopa de goma) com chia, recheada com ovos mexidos, homus (pasta de grão de bico), banana assada com canela ou geleia de fruta sem açúcar
ou
Batata-doce ou mandioca com um fio de azeite e uma pitada de sal


lanche

1 maçã, pera, ameixa ou pêssego 

1 xícara de chá de casca de abacaxi com gengibre e canela


30 min antes do almoço

1 xícara de chá de alecrim (facilita a digestão)


almoço

Berinjela assada com abobrinha, nozes e azeite: gostosa e rica em nutrientes
Berinjela assada com abobrinha, nozes e azeite: gostosa e rica em nutrientes

Salada colorida, com folhas verde-escuras (rúcula, agrião, espinafre, escarola) e vegetais crus (cenoura, tomate, pepino, beterraba, salsão)

Arroz integral com feijão (grão de bico ou lentilha)

Legumes cozidos, refogados ou assados à vontade: abóbora, abobrinha, beringela, brócolis, couve-flor

1 fatia de abacaxi

1 xícara de chá de hortelã


lanche da tarde

Espremer limão da salada de frutas ajuda a reduzir o índice glicêmico
Espremer limão na salada de frutas ajuda a reduzir o índice glicêmico do lanche

1 maçã, pera, ameixa ou pêssego
Lascas de coco, que dão saciedade
ou
Salada de frutas com limão ou chia (o limão reduz o índice glicêmico das frutas)
ou
Cenoura baby ou t
omate cereja  temperados com azeite e orégano
ou
Guacamole ou homus com pão sueco ou torrada integral

1 xícara de chá de ervas ou de casca de abacaxi


jantar
Purê de legumes (abóbora, mandioquinha, inhame) ou creme de legumes variados


ceia
1 fatia de abacate picado (para dar saciedade e estimular a produção de hormônio de crescimento) com gotas limão ou cacau em pó

1 xícara de chá de melissa (para melhorar a qualidade do sono)

 

E agora, vamos começar o ano levinho? Experimente e conte pra gente. E um feliz 2017!

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