Quem colocou o pé na vida saudável há um tempo sabe: anos atrás, falar de fitness e alimentação equilibrada era visto com uma carga de preconceito. Fazer academia era coisa de gente fútil, que transpirava vaidade. A preocupação com o que colocar no prato idem: mania de natureba, frescura. Com as centenas de pesquisas divulgadas nos últimos anos sobre os benefícios da prática de atividade física regular e a importância de escolher bem o que comemos para viver mais e melhor, o preconceito foi diminuindo até o jogo virar. Sem falar que ficou clara a relação entre as nossas escolhas no dia a dia e o que vemos no espelho (com reflexo na nossa saúde, é claro).
Nesse meio tempo as pessoas passaram a reconhecer e valorizar a importância de ter hábitos mais saudáveis – saudabilidade é a nova sustentabilidade. E, nos últimos anos, percebemos um novo movimento, que vai além do reconhecimento da importância desses temas, que viraram protagonistas no debate. Hoje, ter um estilo de vida saudável é aspiracional, quase objeto de desejo. Enquanto escrevo este texto, uma busca no Google com o termo “vida saudável” rende 1.290.000 resultados. Ser saudável é a nova “chanel”, com a diferença que saúde não se compra, se conquista. Só que, enquanto na moda os desejos e gostos mudam a cada temporada, quando incorporamos um novo estilo de vida é quase um caminho sem volta – o bem-estar vicia!
Como jornalista, há 18 anos escolhi falar de “saúde-saúde” em vez de “saúde-doença”: optei por ir atrás de boas notícias, que pudessem mudar o dia a dia dos leitores para melhor (acredito que pequenas mudanças fazem muita diferença). Na vida pessoal, a opção por uma vida saudável começou antes: pratico atividade física regular há 36 anos e cuido da alimentação desde a faculdade. Então, no que escrevo tem muito de minha experiência pessoal. E a proposta deste blog é complementar o que venho fazendo nas minhas redes sociais: ter um espaço para compartilhar conteúdo e vivência para uma vida mais saudável. Vamos juntos?