Você já ouviu falar de Zumba ou experimentou a aula de dança que trabalha o corpo todo e detona calorias sem parecer que está se exercitando? Pois a marca, que está presente em 186 países e conta com cerca de 15 milhões de praticantes mundo afora, vai lançar seu primeiro treino de força, o STRONG by Zumba. A nova aula mescla princípios do HIIT (treinamento cardiovascular de alta intensidade), exercícios aeróbicos (pliométricos, de explosão + movimentos de lutas, como socos e chutes) e treinamento de força com exercícios funcionais, usando o peso do próprio corpo. Os movimentos e sequências são realizados em sincronia com a música.
A modalidade acaba de ser lançada na Zumba Instructor Convention, convenção mundial que reuniu cerca de 7500 instrutores de mais de 90 países, realizada fim de julho em Orlando, nos Estados Unidos.
Estive na convenção e fiz a aula: é muito bacana. A principal diferença em relação aos outros treinos que testei mesclando HIIT e funcional (não foram poucos) é a sincronia entre movimento e música. Marca registrada da Zumba, a música não é pano de fundo: tem papel fundamental na aula.
Essa sincronia do movimento com a música ajuda o aluno a realizar corretamente cada exercício. Nessa aula coletiva, todo mundo faz os exercícios ao mesmo tempo: nada de correr com a série para terminar mais depressa que o colega ao lado. Ter tempo suficiente para realizar um agachamento ou afundo com os joelhos formando o ângulo de 90 graus, uma flexão de braços, uma prancha ou um burpee cuidando de não relaxar a lombar faz toda a diferença para trabalhar o corpo da maneira correta e prevenir lesões.
Giuliano Cangiani, instrutor em Belo Horizonte (MG) e master trainer de Strong by Zumba no Brasil explica: “Nós primeiro montamos a coreografia com os exercícios e depois levamos para o estúdio, onde o DJ cria a música. Cada movimento tem um sinal sonoro que ajuda o aluno a seguir as sequências”.
Outro ponto importante é o sistema de progressão do método. A progressão dos movimentos ajuda a reduzir o risco de lesões nos alunos enquanto a progressão da música orienta a intensidade dos exercícios. Um exemplo: o professor ensina a sequência começando com movimentos simples, usando apenas a perna direita. A música é mais lenta. Depois, inclui a perna esquerda, seguida dos movimentos de braços. Quando os alunos já dominam a sequência, novos instrumentos são acrescentados à musica e a batida aumenta. No momento em que o andamento da música está mais rápido, a turma já dominou os exercícios e tem condições de encarar uma intensidade maior.
“Ao se mexer em sincronia com a música você malha com mais garra. Em cada aula de Strong by Zumba música e movimento se fundem em sincronia, o que motiva os alunos a ultrapassarem seus limites, alcançando um novo patamar de intensidade”, diz Ai Lee Syarief, master trainer suíça e co-criadora do Strong.
No Brasil
A novidade chegará ao Brasil em setembro, com lançamento oficial na 17a IHRSA Fitness Brasil, a maior convenção de gestão de fitness da América Latina. A ideia é atingir tanto os praticantes de Zumba que buscam um treino intenso para o corpo todo como as pessoas gostam de malhar e se interessam por treinos intervalados de alta intensidade mais desafiadores.
O resultado? “Você melhora a resistência muscular, tonifica e define os músculos e ainda trabalha coordenação, equilíbrio, agilidade e explosão. Tudo isso usando apenas o peso do corpo”, diz Cangiani. E aproveita pra detonar calorias. Vale experimentar!
Veja os vídeos
Para entender melhor o que é o Strong by Zumba, dê uma olhada nos vídeos a seguir. O primeiro é uma demonstração do método feita na abertura da Zumba Instructor Convention, em Orlando.
Este segundo é da aula oficial lançada na convenção. Foram apresentadas duas aulas: participei da primeira aula e assisti a segunda, para gravar.